Delicadeza

Delicadeza é a palavra de ordem neste ensaio fotográfico realizado pela Michelle March Photography. O vestido é Amsale (maravilhoso, de umas duas coleções passadas) e os acessórios de cabeça e véu são Jannie Baltzer. Make levinho, cabelo romântico, vestido diáfano com gotas de uma sensualidade ingênua (nossa! hehehe!). Enfim, tudo como deveria ser para uma noiva.

As imagens estão lindas, pura poesia. Muito etéreo, com ares de fada… Dá até pra espiar um livro de poemas de Neruda em uma das fotos. Faz todo o sentido!

Imagens via Wedding Chicks.

Wishlist: Beyoncé!

Este post é quase uma desculpa pra postar o vídeo NOVO da Beyoncé, de uma das minhas favoritas do álbum 4, Love on Top! Como sempre, Beyoncé gosta de fazer referências de inspiração – o que leva muita gente a crer que Beyoncé é uma bela de uma plagiadora de idéias – e dessa vez a fonte de inspiração foi a banda New Edition (aquela que tinha o ex-marido da Whitney Houston, lembra?). O vídeo ficou divertido, leve e acompanha a atmosfera vintage da música. Quem lembrou de Jackson’s Five com a coreografia levanta a mão! o/

Maaaaas… não basta ser superstar, linda, cantar muito e vender milhões de cds… cantora hoje tem que lançar um perfume! hehehe… Britney Spears e J.Lo que o digam, elas faturam uma grana danada com suas boas fragrâncias (sim! BOAS, por incrível que pareça!). Aí vem a Beyoncé e lança Heat ano passado. A notícia não é nova, mas eu só tive a oportunidade de experimentar a fragrância agora, e PRECISO dizer: é muito boa também!

O perfume não vai muito longe do esperado dentro das fragrâncias de celebridades: é um perfume doce e floral, com notas de framboesa e ameixas, sem ser enjoativo e com a durabilidade digna de perfumes luxuosos. O frasco é lindo e evoca a sensualidade de sua musa. Claro, afinal o nome do perfume é “Calor”. E quem mais deixa o povo com calor do que a Beyoncé, né? Que calorão… hehehe…

Enfim, é um ótimo perfume com um preço extremamente amigável (por 90 dinheiros você leva o de 30ml na Sack’s!) e já tá na minha wishlist! Testei e recomendo.

Hollywood tonight

Dizem por aí que não é o Michael Jackson cantando em algumas das faixas de Michael, seu cd póstumo, e sim seria Jason Malachi, um cantor cuja voz é tããão parecida com a do Michael que chega a assustar (procure no youtube e verá!). Mas, deixando as polêmicas de lado, os singles do cd estão sendo lançados e a vida segue seu curso mesmo com a saudade que o rei do pop deixou.

Pra matar essa saudade toda, sugiro assistir o clipe “Hollywood tonight”, último single lançado do cd. O clipe conta a historinha de uma dançarina super fã de Michael Jackson que vai a Hollywood tentar a vida, fazendo testes e dançando na noite pra pagar as contas. O mais legal mesmo é ver a reprodução de vários figurinos famosos de Michael no guarda-roupa da mocinha. A jaqueta vermelha de Beat it e Triller, o look preto com couro e tachas de Bad, as luvinhas indefectíveis, chapéu, mocassin preto com meias brancas e a jaquetinha de paetês pretos. Tudo isso adaptado de forma super coerente ao guarda-roupa da moça. Dá vontade de usar tudo! Michael Jackson era muito trendsetter, né?

Casando com o rei do rock

Eu tive uma fase no final da adolescência em que fiquei obcecada com Elvis Presley. Comprava os cd’s, coletâneas, dvd’s e suspirava com aquela voz grave, imaginando que deveria ter sido eu a Mrs. Presley. Hehehe… Tá, devaneios à parte, a verdadeira Mrs. Presley também arrancou e ainda arranca muitos suspiros meus, não só pela sua beleza e estilo na época, mas por ter sido uma noiva muito estilosa, nem muito clássica nem muito datada para o final dos anos 60. O vestido longo de mangas compridas é elegante e fez boa combinação com os famosos cabelão/topetão e make marca registrada da mocinha. E o véu + tiara é escandaloso, né? Muita gente pode torcer o nariz pra ela, mas eu acho que foi a escolha perfeita quando se trata do casório do rei do rock! Eu adoro essas fotos, os dois eram um casal muito bonito! Só peço que abstraiam o smoking com estampa horreeeeeenda do Elvis. Ele devia estar dopado quando escolheu. hehehe…

Então dá licença que vou ali curtir meu momento “quero ser Priscilla Presley”!

Curtindo o curto

Vestido de noiva curto é pra quem pode. Pra quem está com as pernas em dia, com certeza. E algumas moçoilas tradicionais podem torcer o nariz, com aquele argumento: “Mas quando você vai poder usar de novo um vestido de noiva longo nessa vida?” Bem, eu retruco: “Mas quando você vai poder usar de novo um vestido de noiva curto nessa vida?” Dá na mesma, não se deixe enganar.

Dizem que depois que você escolhe o vestido, todas as outras coisas se encaixam no lugar. Não sei se é bem assim. A minha experiência me traiu um pouco, já que eu tenho boa parte das coisas do casório já decididas, mas ainda não consegui definir um croqui definitivo pro vestido. Parece que quando você é a designer, são tantas idéias que vão pipocando da cabeça que você acaba cheia de opções que você adoraria usar, mas sem coragem de escolher só uma! E essa enrolação tem que acabar nos próximos dois meses, que é quando o vestido começa a ser feito.

Eu já passei pela fase do longo de princesa, longo bohemian, longo romântico e atualmente estou numa fase meio termo entre todas essas. Mas meu coração tem um fraco pela primeira fase pela qual passei, quando eu ainda desejava um casamento na praia (ai, frizz!): O vestido curto. Não acho que uma noiva é menos noiva por conta de um vestido curto. Algumas das noivas mais especiais e lindas que já vi usaram vestidos curtos (inclusive minha mamy!). E é à ele, o branquinho da noiva mais descontraída, que eu dedico este post. Com vocês, o vestido de noiva curto.

Vestidos: Romona Keveza

Vestidos: Samuel Cirnansck

Audrey Hepburn em seu 2º casamento

Vestidos: Stephanie James Couture


De branco ou de qualquer cor!

Sabendo muito bem que esta é uma escolha extremamente pessoal de cada noiva, não vou escrever um post pra defender o que eu acho bonito ou não. É só uma questão de curiosidade sobre este tema que mexe com o imaginário de 9 entre 10 meninas e mulheres: o vestido de noiva.

Se é de noiva, então tem que ser branco, certo? Pois eu digo que nem sempre. O branco branquíssimo já não me convence tem tempo. Claro que, novamente, essa escolha de vestido branco ou não é realmente pessoal, mas eu adoro quando vejo uma noiva casando de azul, de verde, de rosa, da cor que lhe der na telha! Pode não ter NADA a ver com o que eu escolheria pra mim, mas tenho que tirar o chapéu pra originalidade e, principalmente, coragem dessas moçoilas de desafiar a ditadura do branco. Obviamente, eu ainda suspiro quando vejo aquelas criações branquinhas e maravilhosas do Manuel Mota, Rosa Clará, Oscar de La Renta, entre outros. Mas, quando se é uma pessoa criativa presa no corpo de uma noiva, nem sempre um branquinho básico basta!

Tudo azul!

Mas existem casos e casos. Já vi muita noiva super criativa e original usando branco, branquérrimo, do tipo ace-todo-branco-fosse-assim. Se é realmente a cor com que a noiva mais se identifica, se o branco lhe cai bem (o que é meio injusto, afinal um pretinho básico costuma cair muito melhor! hehehe), então vai fundo e vai de branco! Agora, dizer que branco é a única opção pra uma noiva é fechar a mente pra uma infinidade de possibilidades maravilhosas em todos os tons do arco-íris. E se vier com aquele papo de branco e virgindade, eu juro que finjo que não ouvi! Usar branco porque gosta é uma coisa. Usar branco pra dizer que ainda é pura, virgem, zero quilômetro… bom, é outra coisa, e das bem antigas! Que o diga o número de noivas “com uma certa quilometragem” que eu já vi casar de branco. Mas eu acredito que exista muita mocinha pressionada com a neura do vestido branco por conta de familiares, conhecidos e comunidades religiosas. Pode parecer ultrapassado (e é!), mas ainda acontece.

Mais virginal que Sandy, impossível! E não foi de branco! Foi de off-white! Rá!

Eu não vou usar branco. Sério, não vou. E nem sempre as pessoas aceitam isso com a mesma naturalidade que eu. E olha que a minha escolha nem é nada radical: vou casar de off-white. Off-white é um branco apagadinho, com cara de antigo, de guardado no armário da vovó. Um branco mais tímido, digamos assim. Quando eu conto isso, algumas pessoas olham com uma certa desconfiança, como que desconfiando da minha “pureza”, vê se pode! E eu me achando super tradicional por querer um look vintage, passando longe do batido tomara que caia de tafetá branco. Depois da segunda olhada torta, a gente acostuma, desencana e consegue controlar o riso. Porque, definitivamente, dessas coisas a gente tem que rir mesmo!

Monique Lhuillier arrasando no beginho…

Posso dizer que, como alguém que está criando o próprio vestido, o importante é que a diversão não acabe. Pela “diversão”, entende-se aquele sentimento que a maioria das mulheres carrega desde pequena, quando sonha com um vestido de princesa. Nem todo vestido de princesa é branco, afinal essa mania só começou quando a rainha Mary Stuart da Escócia resolveu casar de branco no século XVI! Enfim, invista no seu vestido dos sonhos, seja esse sonho da cor que for. Porque toda noiva merece se sentir uma princesa neste dia especial!

Minha musa inspiradora: Jenny Packham

Tem gente que acha a Vera Wang o supra-sumo do bridal internacional. Tem gente que prefere grandes clássicos da moda fazendo bridal, como Oscar de La Renta (eu mesma sou tiete!). Tem gente que acha que vestido de noiva tem que ser da “terrinha”, e por isso prefere estilistas brazucas de sucesso como a Emanuelle Junqueira, a Wanda Borges ou Samuel Cirnansck.

Tudo muito bom, tudo muito bonito. Mas não há Vera Wang neste mundo que me convença de que a senhorita Jenny Packham não é um gênio do bridal atual! Tudo o que ela faz tem um je ne sais quoi, um gostinho vintage que me deixa arrepiada. Acho que não existe uma peça dela que eu não usaria feliz (claro, se eu tivesse aquele corpinho de modelo). Não é à toa que essa estilista britânica faz a cabeça de tantas celebridades. Claro que não é o típico vestido de noiva, a típica silhueta de princesa. Mas eu também não sou a típica noiva, tô longe disso! Eu gosto dessa atmosfera sexy e boêmia que os vestidos da Jenny Packham evocam. Works for me!

Guardo sempre as referências dos vestidos da Jenny no arquivo de inspirações, porque a estética é bem próxima do que eu pretendo seguir no meu próprio vestido. Referências aos anos 30 são constantes e muito apropriadas. Que noiva não se sentiria uma deusa da Old Hollywood usando um vestido Jenny Packham? Afinal de contas, existem mulheres que não querem parecer uma toalha de mesa rendada ou um algodão-doce. Jenny Packham é a salvação delas.

Ver esse vídeo dá uma saudade de Londres…