Incrível a quantidade de lixo que eu carrego comigo. Cheguei à conclusão de que sou um lixo ambulante. Ou era, até cinco minutos atrás. Depois de ver um post-lista da minha querida amiga Pri sobre sua escrivaninha superlotada, comecei a olhar ao meu redor. A minha escrivaninha é superlotada ao cubo. Nem ouso listar as coisas que estão lá. Aliás, ainda não tive coragem suficiente para arrumá-la. Sabe como é esse negócio de bagunça, né? Se mexer muito, pode ficar ainda pior.
Uma coisa que necessitava séria arrumação é minha “bolsa de bater”. A bolsona preta básica que carrego pra cima e pra baixo de uns tempos pra cá. Não é a bolsa mais bonita, nem a menorzinha. É imensa e perfeita pra carregar todo o necessário, mais aquele livro para as horas de ócio e até uma garrafa de água. Mas, infelizmente, eu não sou uma pessoa organizada (isso definitivamente ainda vai ter que mudar um dia…), então minha pobre bolsa acaba sobrecarregada de inutilidades em meio à pressa do dia-a-dia. Hoje foi o dia de dar aquela arrumada. Aproveitei a oportunidade, coloquei o álbum Lovesexy do Prince como minha trilha sonora e comecei as escavações. Ainda listei tudo o que tinha dentro. Cada coisa, que só vendo…
– 2 batons;
– 5 lipgloss (tipos, cores e sabores diferentes);
– 1 bisnaga de protetor solar FPS 15 (vazio, consegui arrancar o último restinho ontem e agora foi pro lixo);
– 3 elásticos de cabelo (2 deles arrebentados);
– Minha carteira;
– Algumas notas de dinheiro soltas pela bolsa (deve ser por isso que nunca acho dinheiro na carteira…);
– 10 reais em moedas que estavam perdidos por dentro da bolsa por causa de um furo no forro (E eu sempre precisando de moeda e troco pra pagar estacionamento de shopping, mas NUNCA achava as moedas que eu jogava na bolsa!);
– 2 pacotes de lenço vazios;
– Um monte de lenços usados que eu não tinha onde jogar e guardei na bolsa para jogar no lixo apropriado mais tarde. O que não aconteceu, somente hoje;
– 1 anotação feita durante a Mostra Internacional de Teatro;
– O cartão de visita do salão da minha “hair stylist”! Ui! hehehe…
– 1 papelzinho com o endereço de um amigo;
– Outro papelzinho com o endereço da casa da produtora de um curta do qual participei;
– A programação completa das exposições de arte na cidade (de três semanas atrás);
– Um bloquinho de notas com alguns desenhos e meia poesia feita;
– 4 pacotes vazios de chiclete e 1 de bala;
– Cartões de visita de alguns brechós e lojas de fantasia e figurino;
– O folder da clínica de estética onde trabalha minha manicure favorita;
– 1 recibo;
– 5 cartões postais que peguei numa galeria (Eu coleciono postais. Aliás, um dos cartões tem uma poesia pornô!);
– 1 case de cd roxinho (e vazio. onde estará o cd?)
– 1 folheto da minha antiga facul.
– Parte do meu chaveiro/cartão fidelidade da FARM Rio, quebrado;
– 8 alfinetes de segurança (nem pergunte…);
– Cópias de letras de músicas da banda de uns amigos;
– 2 entradas de cinema para os filmes “Shrek Terceiro” e “O Ex namorado da minha mulher” (Ambos decepcionantes);
– Um bilhete de avião, de quando fui para o Rio no fim de julho;
– Uma fatura de loja de departamento e um comprovante de pagamento da mesma;
– 3 comprovantes de depósitos;
– 22 notas fiscais das coisas mais variadas possíveis;
– 1 botão de uma bermuda jeans que caiu durante um acampamento e eu prometi a mim mesma que ia colocar de volta. Acabou que eu nunca mais quis usar a bermuda. Vai continuar sem botão.
– 1 pedra (!). Eu sei, é estranho, mas é uma pedrinha linda de rio, transparente quase, de uma época em que eu cheguei a colecionar algumas pedrinhas. Mas hoje é completamente inútil e eu não faço idéia de como isso veio parar na minha bolsa…
– Meu cartão Funclube Imaginarium (mais um item que hoje voltou para a carteira);
– Talão de cheque;
– Minha identidade (pra que serve mesmo a bendita carteira??)
– Meus óculos de sol;
– Espelhinho;
– E 1 caneta (que eu nunca encontro quando preciso).
Acabou! Isso porque muitos dos itens eu já havia tirado durante a semana (como carregador de pilhas da câmera digital, perfumes, etc…). Minha bolsa é como a minha vida: está uma bagunça, mas ainda há esperança, com um pouquinho de esforço que se faça para reorganizá-la.