Por um mês mais brasileiro

Estava aqui pensando com meus botões se eu conseguiria passar 1 mês inteiro sem ouvir NADA de música internacional. Não que eu só goste de música internacional, não é o caso. Eu curto MUITO música brasileira também, mas em proporção relativamente menor do que todo o resto que eu curto de internacional (e não estou falando só de música americana). O fato é que no meu iPod somente 22% dos álbuns são brasileiros, contra os 78%  internacionais. Tudo bem que não há espaço suficiente dentro do meu iPod pra todos os álbuns que eu possuo, então eu acabo tendo que selecionar o que eu estou ouvindo mais no momento. E isso me deixou bem instigada a dar uma reorganizada nas seleções musicais e tentar passar 30 dias ouvindo SOMENTE música nacional (para a alegria do meu marido, que acha que eu não gosto tanto de música brasileira – quando de fato eu AMO! hehehe!). Meus backups estão recheados de cd’s brazucas pra compor a lista do mês. Vou tentar dar prioridade pra artistas e álbuns que eu realmente gosto de ouvir (vai ter coisa que já sei de cor e salteado), mas também vou listar algumas coisas novas que eu estava morrendo de vontade de colocar na playlist, só não tive a oportunidade. Abaixo minhas opções pra um iPod bem brasileiro esse mês. Será que 5 álbuns dão conta de 4 semanas? Ou vou pedir mais?

Sambazz – Jair Oliveira

Eu sou fã assumida do “Jairzinho” e confesso que estou meio atrasada. Apesar de já saber do lançamento de Sambazz há um tempinho e até ter ido no show do mesmo, só agora parei pra escutar o cd. É sucesso garantido, aposto.

Matizes – Djavan

Eu tenho a discografia completa do Djavan e absolutamente A-M-O todos os álbuns, desde o primeiro até os recentes (menos álbuns de remixes, acho isso desnecessário – e pop demais pra Djavan). Mas esse é um cd que eu não dei atenção suficiente na época do lançamento (grudei em umas 3 músicas e ignorei o resto do repertório sem dó) e agora queria dar a merecida atenção. Sinto que não será tempo perdido. Sem falar que a capa é show, né? Gosto tanto que sou capaz de mandar emoldurar e pendurar na parede da sala! hehehe…

Brasileiro – Roberta Sá

Eu não conhecia muito de Roberta Sá quando comecei a escutar o cd Braseiro em meados de 2007. Apesar do jeito meio “Sandy da mpb”, ela tem muito mais pra mostrar do que aparenta. Virou “viral” no meu iPod e trilha sonora de muitas caminhadas ao ar livre. Depois de 2008, quando meu antigo iPod morreu afogado (histórias fatídicas – don’t even ask), acabei nunca mais ouvindo nada da dona Roberta. Acho que vale a pena revisitar e talvez, mais pra frente, conhecer os outros álbuns da cantora.

Samba Meu – Maria Rita

Eu curto Maria Rita, mas não sou suuuuuper fã. Mas deste cd Samba Meu, de 2007, eu virei super fã. O repertório é bem animado e foca, obviamente, no samba. Eu gosto! Também “esqueci” esta relíquia depois da morte do primeiro iPod.

De tantos amores – Gal Costa

Por conta de uma versão da música “Que pena” eu encontrei este cd da Gal Costa, mas também não dei a atenção merecida. E Gal Costa é musa demais pra ser negligenciada no fundo da gaveta, né? Outro que eu acho que vai render pano pra manga.

Exfoliando!

Faz alguns meses que incluí este ritual na minha rotina de beleza e fiquei completamente viciada. Como eu adoro uma frescura, eu chamo de “banho spa”: uma vez por semana eu me dou ao luxo de tomar um banho mais longo com direito a exfoliação corporal seguida de óleo hidratante. Pode parecer bobagem, mas o combo exfoliante+óleo é MÁGICO! hehehe…

Enquanto o exfoliante remove o excesso de células mortas, renova a textura da pele e ajuda a acabar com aqueles malditos pelos encravados que insistem em não nascer pós depilação, o óleo corporal dá aquela super hidratada, deixando a pele lisinha e reluzente! Sem falar que me ajuda a relaxar, liberar o stress da semana… Não tem como não gostar!

Você pode exfoliar a pele com produto ou também com a ajuda de uma bucha (sintética ou vegetal). A sintética proporciona uma exfoliação mais leve, enquanto a vegetal é mais pesada, indicada pra áreas mais grossas do corpo (mas sem violência, né? não há pele que aguente!). Eu uso a bucha de vez em quando, mas acabo preferindo usar um produto por conta do tratamento complementar que os exfoliantes proporcionam.

Existem diversos tipos de exfoliantes no mercado, dos mais delicados aos mais “barra pesada”, que são quase uma bucha vegetal! Os exfoliantes de grânulos mais fininhos e delicados podem ser usados diariamente, enquanto os mais grossos, de açúcar e etc, devem ser usados pra aquele “banho spa” uma vez por semana.

Terminei recentemente o meu segundo ou terceiro exfoliante do Boticário Nativa Spa, que vem em bisnaga. É um exfoliante de grânulos médios, a textura é de gel de banho e deixava minha pele levemente hidratada, mas o óleo corporal em seguida era fundamental.

Antes dele, cheguei a usar algumas vezes o exfoliante de cupuaçú da Amazônia Viva. A textura lembrava mais uma manteiga e os grânulos eram, segundo a embalagem, sementes de cupuaçú (então tá, né?). A exfoliação era extremamente leve, apesar dos grânulos serem bem visíveis. A pele ficava super hidratada, mas hidratada MESMO, como se eu tivesse acabado de passar hidratante, dispensando o uso do óleo corporal depois dele. Mas como a exfoliação era muito leve, desanimei. Sem falar naquele moooonte de sementinhas pretas no chão do box no fim do banho! Ai, isso dava raiva! hehehe…

Agora comecei a usar um exfoliante de cranberry e romã da marca Burt’s Bees. Ele vem em pote, com grânulos de açúcar e 100% natural. De início achei que ia ser parecido com o do Boticário. Que nada! Enquanto o exfoliante do Boticário era também um gel de banho, o da Burt’s Bees está mais pra uma pasta de açúcar bem grossa, mais grossa do que os outros que já usei. E, claro, ainda mais eficiente! Quando aplicado inicialmente na pele, parece que vai te arranhar, mas conforme vou massageando, os grânulos se dissolvem até que restam apenas umas sementinhas vermelhas (que eu imagino que sejam da cranberry, porque não parece de romã). O mais incrível é que ele é bem oleoso e a pele fica tão hidratada depois do enxague que eu pude dispensar o óleo tranquilamente. O cheirinho é delicioso também! Estou apaixonada!

Vale a pena investir num bom exfoliante pra deixar a pele mais bonita. Existem tantos produtos disponíveis no mercado com preços tão variados que não tem desculpa pra não encontrar um que atenda direitinho nossas necessidades.

#Testei: Brilliant Brunette Liquid Shine – John Frieda

Acabaram as férias do blog (que nem tive a decência de comunicar) e voltei! Cheia de novidades e produtinhos pra mostrar…

Essa é uma nova categoria do blog, a #Testei! Basicamente são resenhas de produtos de beleza que eu acho que seria bacana compartilhar com vocês aqui.

Vou começar com essa linha de shampoo e condicionador que me conquistou nos últimos meses! John Frieda é uma marca possível de encontrar no Brasil nas melhores perfumarias, hipermercados, etc. Se você mora em uma capital, provavelmente será mais fácil de encontrar. Nos Estados Unidos a marca é super fácil de achar e um shampoo dificilmente vai sair por mais de 10 dólares! Sorte a deles, porque John Frieda faz produtos de EXCELENTE qualidade.

Como eu sou morena, resolvi começar pela linha Brilliant Brunette, feita especialmente pras cabeleiras escuras (também tem pra loiras e ruivas!). Comprei o shampoo e condicionador Liquid Shine, que são específicos “doadores de brilho” pro cabelo castanho. O cabelo castanho, do claro ao médio, nem sempre tem aquele brilho que pode ser visto num cabelo preto ou castanho escuro. Então resolvi testar.

O shampoo é transparente, a consistência é bem líquida e o cheirinho de côco é suave. No início achei que ia enjoar daquele cheiro de sabão de côco, mas depois acostumei, é muito sutil. Por ser um shampoo transparente, ele limpa MUITO bem. O cabelo fica bem solto e levinho, parece lavado no salão! Com pouco produto é possível obter bastante espuma e lavar os cabelos mais compridos (que é o meu caso atualmente, tipo Rapunzel). É até econômico, portanto! A bisnaga de 250ml durou mais ou menos 1 mês e 20 dias , sendo que eu lavo os cabelos um dia sim, um dia não e algumas vezes nas últimas semanas intercalei o uso com shampoo Johnson’s numa tentativa desesperada de tentar economizar meu John Frieda. Comparado com meus shampoos anteriores (eu era fã de carteirinha da Dove), acabou mais rápido. Mas o resultado é bem superior e a sensação de cabelo limpo também.

Já o condicionador é uma coisa de louco! Pra começo de conversa, quando coloquei na palma da minha mão, fiquei impressionada com o brilho dele! Isso mesmo, BRILHO. Tem tipo uns micro-glitters no condicionador que, à medida que você esfrega no cabelo, desaparecem sabe-se lá Deus pra onde. O cabelo fica realmente brilhante após a lavagem e bem mais macio. Gostei muito do resultado e definitivamente adoraria usar essa linha como meu shampoo e condicionador diário. Mas o preço me desanima um pouco: a média dessa linha fica entre R$ 40 a 60 reais cada um.  Mas eu penso que seja um investimento válido.

Apesar do preço meio salgadinho, virei super fã do John Frieda depois disso! Fica a dica para as morenas (e loiras e ruivas também!) que John Frieda tem uma linha pensando especialmente nas nossas madeixas cor de chocolate. 😉

 

Censurando Marc Jacobs

O novo anúncio da fragrância “Oh Lola!”, de Marc Jacobs, foi censurado no Reino Unido. A escolhida pra ser a face do perfume foi Dakota Fanning, de 17 anos, ou seja, menor de idade. Aí o drama começou porque a entidade que cuida dos anúncios do Reino Unido achou que a propaganda sexualiza a imagem de uma criança. A criança, no caso, é Dakota. Não sei se dá pra chamar de criança, mas pra ser sincera, eu também achei desnecessária essa foto com Dakota segurando este IMENSO vidro de perfume entre as pernas. Nada sutil, né?

A jaqueta do Michael Jackson

Você SEMPRE quis ter uma jaqueta vermelha igual a de Michael Jackson no clipe Beat It ou Thriller? Pronto, agora você pode!

Os irmãos Jackson (aqueles que adoram ganhar dinheiro em cima do irmão) resolveram criar uma coleção chamada J5 Collection Jackets, que basicamente consiste em duas peças: a jaqueta de Thriller e a jaqueta de Beat It. Ambas vermelhas, ambas icônicas, assinadas pelos Jackson 5 (os que restaram, obviamente!) e iguaizinhas às originais, inclusive no tamanho (que coisa, não?) que corresponde somente ao do Rei do Pop.

Para comprar uma jaqueta, disponha de 2,350 doletas na Amazon e leve a sua. Quem duvida que MUITOS fãs enlouquecidos vão comprar?

 

A vida é um mar de cor-de-rosa! #2

Quinta-feira, e o pessoal não vê a hora do feriado chegar, né? Amanhã ainda tem post, mas depois só quarta-feira MESMO! Bem, com esse calor e o feriadão que se aproxima, que tal um drink fresquinho e rosinha? Pink Lemonade é um drink não alcoólico (mas isso não nos impede de testar umas misturinhas depois, claro! hehehe!) e todo cor-de-rosa, porque a gente AMA rosa, né mulherada?! Quem quiser pode usar água com gás, é uma opção mais “festiva” do drink! hehehe…

Ingredientes:

1 xícara de açúcar cristal
2 e 1/2 xícaras de suco de limão siciliano
1 e 1/2 xícara de açúcar refinado
2 xícaras de suco de cranberry
água
Como fazer:

Coloque o açúcar cristal e 1 xícara de água para ferver em fogo alto. Misture até que o açúcar esteja completamente dissolvido. Desligue o fogo, espere esfriar e leve à geladeira por 1 hora.

Adicione à mistura já bem fresquinha, o suco de limão, o açúcar refinado, o suco de cranberry e mais um copo e meio de água (ou um pouco mais, caso você ache a limonada ficou forte demais). Misture tudo até que o açúcar esteja completamente dissolvido. Coloque em uma garrafa linda e leve novamente para gelar. Sirva quando estiver bem gelado e com pedrinhas de gelo adicionais.

A receita é via Martha Stewart, adaptada pela Chris Campos.

Manual: Como entrar na onda do colorblock sem parecer fã do Restart?

Este post é para vocês que curtem um estilo básico, clássico, mas também gostam do que vêem nas vitrines para este verão que está chegando. Você vê aquele monte de roupa colorida e fica imaginando que é IMPOSSÍVEL sair de casa desse jeito sem parecer louca e desenfreada. Mas calma, isso é só a primeira impressão. Claro que, como TUDO nesta vida, bom senso nunca é demais. Se você se olhou no espelho e se sentiu vestida pro carnaval, então volte e troque de roupa, né?

Você que está morrendo de vontade de usar aquela calça colorida, mas fica com medo de parecer o Tiririca ou ser confundida com uma fã do Restart, seus problemas acabaram! Separei algumas idéias pra você entrar nessa onda linda e colorida do colorblock e sair colorblockando feliz da vida, sem pagar mico.

Dica 1. Escolha peças super lady-like. Ou seja, MUITA feminilidade e leveza nessa hora!

Dica 2. Dobre a barra da sua calça colorida. Suba a barra das canelas e ganhe um charme “anti-restart”.

Dica 3. Experimente acessorizar! Bolsas e sapatos chamam menos a atenção do que peças maiores!

Imagens via Pinterest.

Óleo de Argan

Já tem um tempo que ouço falar das maravilhas que o óleo de Argan estava fazendo em terras gringas, com o Moroccanoil. Nos grandes salões de beleza brasileiros ele chegou também fazendo barulho. Mas o que é exatamente? É um óleo de origem marroquina e produção israelense, rico em vitaminas A, D e E, que proporcionam efeito antioxidante e regenerativo aos fios, além de prepararem os fios contra a umidade. Ou seja, repele a água (ADEUS, FRIZZ!). Com todas essas propriedades, não é de estranhar que tanta gente esteja caindo de amores por ele.

A marca pioneira no óleo de Argan, Moroccanoil, obviamente, custa os olhos da cara e ainda não é vendida no Brasil. Mas como a fórmula já está sendo manipulada em terras tupiniquins, surgiram várias opções com óleo de argan a preços bem camaradas. Acho que vale a pena experimentar, considerando que os produtos de linhas populares tem preço muito convidativo. E, claro, todas elas contém óleo de argan, que é o que realmente importa.

Eu até comprei a máscara com óleo de argan da Avora (por 23 dinheirinhos) e achei o resultado bem satisfatório. O frizz que me atormenta TANTO aqui em São Paulo simplesmente desapareceu no dia em que usei a máscara! Talvez seja melhor ainda usando o shampoo e condicionador da linha.  Estou bem ansiosa pra usar a nova linha da Dove também, acho que podemos esperar bons resultados!

Lembrando que algumas marcas de tratamento capilar superiores como Kérastase, Revlon Professional e Carita também tem produtos ou linhas específicas de óleo de Argan. São bem mais caras que as linhas populares, obviamente, mas é claro que são opções ainda mais interessantes em termos de resultado.

Tutorial Manicure Festiva!

Acompanhando o clima de fim de ano, dois tutoriais muito fofos de unhas com muito brilho, pra gente fazer a festiva no feriado, que tal? Azul marinho com prata é pra sair do óbvio, principalmente numa inglesinha invertida! O tutorial do mix de dourados também é boa opção pro Natal, além de ser super verão! Se você não tem essas habilidades, pede pra sua manicure copiar pra você! Agora, pras que tentarão fazer em casa, tenham EXTRA cuidado na hora de arrancar a fita mágica ou os adesivos! Espere secar bem pra colocar os adesivos e muita calma na hora de puxar depois! 😉

 

Via The Beauty Department

Musical Trip: Desafio Natalino #1

Para começar o mês de novembro com o pé direito, tenho não só três resenhas de álbuns de Natal para postar para vocês, mas sim tenho três RECOMENDAÇÕES de álbuns de Natal para postar para vocês! Sim, porque dos três álbuns de hoje, os três ganharam meu coração. São três clássicos natalinos, mas de três estilos completamente diferentes.

Começando com o clássico absoluto de todos os tempos: Merry Christmas, da Mariah Carey. Você pode até torcer o nariz pra cantora e seu alcance vocal multi-oitavado. Mas, sinceramente, não dá pra torcer o nariz pra esse álbum. Lançado em 1994, ele ainda figura entre os mais vendidos de todos os tempos em épocas natalinas. E é fácil entender o porquê: Mariah estava no auge de sua carreira, cantando a plenos pulmões e fazendo releituras de clássicos como Silent Night, O Holy Night, Joy To The World, etc. Apesar das releituras mais “festivas” de hinos de Natal, não se deixe enganar, esse álbum é bem tradicional. Não tem muita coisa inesperada, é bem o que se espera de um álbum de Natal mesmo: festividade, hinos clássicos, sinos tocando alopradamente… É aquilo que você vai ouvir em trilhas sonoras de filmes natalinos e, obviamente, vai te aquecer o coração. Não tem porque torcer o nariz para algo que é bem feito só porque é um clássico. Até porque a voz poderosa de Mariah fica por conta do diferencial em TODAS as músicas. O trunfo do álbum, curiosamente, são as canções originais da própria Mariah, como All I Want For Christmas Is You, que virou praticamente um hino natalino contemporâneo e até regravada recentemente pelo Justin Bieber (!!!) já foi! É um álbum de Natal pra deixar tocando de fundo na ceia de Natal, te garanto que ninguém vai reclamar.

Ponto Alto: All I Want For Christmas Is You e Jesus Oh What a Wonderful Child, mais festivas impossível!

Ponto Baixo: Miss You Most (At Christmas Time). Porque, apesar de bonita, música e letra são tão deprimentes que dá vontade de se enforcar com o pisca-pisca da árvore! Ninguém merece no Natal, néam??!!

Agora passamos de diva do R&B para… diva do Jazz! Jane Monheit ficou conhecida por sua voz sedosa, frequentemente comparada a Billy Holiday. Não bastasse esse poder todo, ela ainda é linda. Aí em 2005 ela resolveu colocar a cereja no bolo gravando um cd de Natal, The Season, que eu fui correndo conferir. Foi uma sacada de Jane (ou da gravadora, sei lá), porque muitos dos clássicos de Natal americanos são ou já foram gravados como jazz standards, e esse ainda é um gênero que tem grande apelo com o público mais tradicional. Mas o que me atraiu muito nesse álbum da Jane é que ela não perdeu seu lado “sedutor” nem por um segundo! É um álbum de Natal romântico! O repertório não me deixa mentir: “This Christmas”, de Donny Hathaway, é uma balada alegre que Jane interpretou cheia de charme. Merry Christmas Darling, famosa na voz de Karen Carpenter, ficou ainda mais emocionante na voz de Jane. É o momento dor de cotovelo. A diferença é que essa não dá vontade de se enforcar com o pisca-pisca. Os clássicos, entretanto, não escaparam do álbum. Canções como “Have Yourself a Merry Little Christmas” e “Santa Claus Is Coming To Town” (numa versão super jazzy) nos relembram que este é essencialmente um álbum natalino. Nos poucos momentos chatos do álbum, My Grown Up Christmas List ganha o primeiro lugar. O violão gostoso ainda salva a também “devagar” I Heard The Bells On Christmas Day. Mas nenhuma das duas estraga o clima do álbum, e o botão de passar a faixa tá aí pra isso, né? De fato, essa mulher é muito esperta: é um repertório mais adulto, obviamente, pois ela conhece seu público. Se essa é a sua praia, Jane Monheit te oferece um prato cheio. O álbum é dual-disc, o que significa que você ainda vai poder assistir vários clipes que ela gravou pro álbum, o que torna tudo mais divertido!

Ponto alto: This Christmas e Santa Claus is Coming To Town

Ponto baixo: My Grown Up Christmas List, pelos cinco minutos de choramingação que podem te deixar irritado.

Mudando completamente o gênero, me deparei ouvindo um cd de Natal de uma banda de…rock. Por um lado é difícil escrever uma resenha sobre um álbum de uma banda da qual você não sabe muita coisa, mas também pode ajudar a tornar as opiniões menos parciais. Quando selecionei o álbum Oh For Joy, da David Crowder Band, vi que era um dos dez mais vendidos na lista dos cd’s de Natal deste ano. Fiquei mais curiosa ainda quando descobri que era uma banda de rock! Mas não é só rock, é rock eletrônico progressivo cristão (seja lá o que for isso, né?), segundo a descrição biográfica da banda no Amazon. Tem gente que diz que eles são uma banda de música de adoração. Mas não vou me ater aos rótulos e sim ao lançamento mais recente do grupo.

E bota recente nisso: Oh For Joy foi lançado agora em outubro, cercado de muito bafafá depois da banda anunciar que esse é seu penúltimo lançamento, pois em 2012 David Crowder Band chegará ao fim. Pelo que pude constatar ouvindo o álbum, esse fim será uma pena! Pense num repertório bastante comum de Natal, aquele sem grandes novidades, inclusive com alguns hinos bem velhos que só vovó sabe as letras. Agora pense nos arranjos mais inesperados e legais possíveis. Não estou falando de clássicos, com sinos e orquestrações estilo broadway, não! A banda interpreta as canções de forma alternativa, e é bem capaz que você se pegue ouvindo este álbum prazeirosamente durante outras épocas do ano, sem nem lembrar que é um álbum de Natal. Canções como Joy To The World, The First Noel e Go, Tell It On The Mountain ganham versões fresquinhas que – APOSTO – serão copiadas pelos ministérios de louvor das igrejas hipster afora. São muito criativas e fáceis de ouvir, sem cair na mesmice! Até bluegrass tem no álbum! Bluegrass, que seria um subgênero bastante renegado do country americano, consegue dar novo fôlego a hinos batidões de Natal como Angels We Have Heard On High, que ficou extremamente divertida. Depois de ouvir Bluegrass virar cool nas mãos de David Crowder Band, não me assusto com mais nada nessa vida, nem com cd de Natal de Luan Santana! huahuahua… Tá, terrível comparação.

Voltando ao álbum, são 8 faixas, sendo que as três últimas são gravações ao vivo de O Holy Night, Silent Night e Carol Of The Bells. Isso a princípio me incomodou um pouquinho, mas a gravação é boa e o público cantando dá até uma certa emoção pra coisa. Há um trecho de Hallelujah de Leonard Cohen (sim, aquela que tocou em TUDO quanto é filme, inclusive no Shrek!) no final de O Holy Night que ainda não me convenceu muito, provavelmente por conta da super-exposição que a música sofreu nos últimos anos. Mas o efeito é bonito, assim como o álbum no geral. Não é preciso ser fã de rock progressivo nem de música cristã pra curtir – e MUITO – este álbum.

Ponto Alto: The First Noel e Go, Tell It On The Mountain

Ponto Baixo: O Holy Night, só porque não ganhou um arranjo mais criativo…

Batom Tracta Blogs

Você já deve conhecer essa marca há bastante tempo. Fácil de encontrar (em qualquer Renner a Tracta tem cadeira cativa!), preço super camarada e qualidade muito além da esperada. Meu caso de amor com a Tracta é antigo… Meu primeiro lápis de olho pretão-mega-macio foi da Tracta. O único que ficava realmente pretão, parecia Kajal! E, mais tarde, o corretivo passou a incorporar minha make diária. Aliás, o corretivo da Tracta é um dos produtinhos bafônicos que muita gente ama de paixão e acabou adotando, como eu. Tem gente que diz que ele é melhor que o da MAC! Não sei bem, até porque eu nunca usei o equivalente (líquido) da MAC. Mas eu usei o Studio Finish e um na mesma pegada do Duda Molinos. Ainda prefiro o da Tracta. Pronto, podem atirar pedras e pincéis, vai!

Mas não vou falar do corretivo, e sim do BATOM da Tracta. Nunca tinha usado nenhum da marca e fiquei bastante comovida com a qualidade desta coleção Tracta Blogs (feita em parceria com blogs de moda e maquiagem que a gente adora!). Comprei o batom desenvolvido pela Ane Medina, do blog EuMaquio.com, e devo dizer que é a puro verão, minha gente! Segundo a própria Ane, sua inspiração foi a misturinha feita pela maquiadora Pat McGrath ( aplausos! ) para o desfile da Nina Ricci 2011. É um coral com fundo rosado, cremoso, mega hidratante mas sem brilho, boa cobertura e pigmentação. Enfim, tudo do bom e do melhor num batom. A cor fica mais fechada se eu usar sobre o tom natural da minha boca. E se eu “apagar” minha boca com corretivo antes, fica mais aceso, quase neon.

Na foto (sem flash), 2 camadas de batom. Cor bem próxima da real.

Claro, lembre-se que não é MAC! Não vai comprar um batom de 15 reais e esperar a mesma cobertura louca e sensacional da MAC, né? Mas é um batom MUITO digno, merece todo o nosso respeito. As cores são pensadas por gente bem antenada, portanto podem ser ótimos substitutos para aqueles batons-tendência que custam os olhos da cara, os órgãos vitais, etc.

A edição é limitada e as vendas são pelo site. Corra, portanto!

Delicadeza

Delicadeza é a palavra de ordem neste ensaio fotográfico realizado pela Michelle March Photography. O vestido é Amsale (maravilhoso, de umas duas coleções passadas) e os acessórios de cabeça e véu são Jannie Baltzer. Make levinho, cabelo romântico, vestido diáfano com gotas de uma sensualidade ingênua (nossa! hehehe!). Enfim, tudo como deveria ser para uma noiva.

As imagens estão lindas, pura poesia. Muito etéreo, com ares de fada… Dá até pra espiar um livro de poemas de Neruda em uma das fotos. Faz todo o sentido!

Imagens via Wedding Chicks.

Musical Trip: O desafio dos álbuns natalinos

Desde o ano passado estou devendo um post com recomendações de cd’s natalinos. Adoro álbuns de Natal e queria muito ter feito este post em 2010, mas acabou que não rolou porque eu sou uma baita de uma enrolada faltou tempo mesmo. Este ano resolvi ir mais além: listei 15 cd’s de Natal entre os álbuns mais vendidos e famosos pra ouvir e fazer a resenha durante o mês de novembro. Alguns eu NUNCA ouvi falar, alguns estão na minha lista pra serem ouvidos faz tempo, alguns são clássicos que já ouvi milhões de vezes mas continuo amando… Enfim, tem de tudo para TODOS os gostos e prometo que vou ser a pessoa mais cabeça-aberta enquanto estiver ouvindo estes álbuns.

São quinze álbuns para os 30 dias de novembro. Provavelmente vou resenhar mais de um por post, isso ainda vou definir. Segue abaixo a lista dos álbuns que vão entrar na dança, sem nenhuma ordem específica. Aviso: não tem o álbum da Simone, tá? Também não tem Susan Boyle, porque eu simplesmente não tenho paciência… Não adianta chorar.

Mariah Carey – Merry Christmas
Mariah Carey – Merry Christmas II You
Jane Monheit – The Season
The Beach Boys – Beach Boys Christmas Album
Elvis Presley – The Christmas Album
Kristin Chenoweth – A Lovely Way To Spend Christmas
Josh Groban – Noel
James Taylor – James Taylor at Christmas
Celtic Woman – Christmas Celebration
Celine Dion – These Are Special Times
Tori Amos – Midwinter Grace
David Archuletta – Christmas from the heart
Take 6 – He is Christmas
Take 6 – The Most Wonderful Time of Year
David Crowder Band – Oh for Joy

Imagem via Pinterest.